Passeio à Serra da Freita - 6 de Fevereiro

O dia começou cedo. É sempre duro começar o Domingo às 7h da manhã, mas a malta é rija e faz esse esforço sem grande sacrifício.

A jornada começou bem, logo com umas descidas íngremes e uns calhaus (pedras) à mistura. Ao fim de poucos minutos surgiu um furo. Com imensa gente a ajudar, a bicicleta ficou pronta a rolar ao fim de 15 minutos.

Continuamos pelo percurso delineado, com o precioso auxílio do, por nós baptizado, " GPS Man".

A segunda paragem, para reunificar o grupo, surgiu num local de grande animação, com musica psicadélica e ambiente de "RAVE".

Um pouco mais à frente, alguns elementos passaram por  momentos de grande esforço, devido à falta de treino e à dureza do percurso.

Valeu a pena, porque encontramos zonas de rara beleza natural, bem como algumas vacas, que pastavam calmamente, alheias ao esforço hercúleo que todos espelhavámos no rosto. Rosto esse que transmitia a vontade determinada em vencer as adversidades do percurso e a dureza do trilho.

A neve chegou a ser, durante largos metros, o asfalto do caminho. Os pastores, com as suas cabras e ovelhas, emprestavam à paisagem um colorido natural que contrastava com a vegetação autóctone, completando um quadro de sonho e nostalgia (era bom, era!....).

Já estávamos quase no final do percurso, quando um dos elementos deu um valente trambolhão, deixando-nos muito preocupados com o seu estado de saúde. Mesmo um pouco abalado, insistia em prosseguir viagem, sem sequer ter reparado que tinha o pneu furado (resultante do embate contra um pedregulho). Mais uma vez a equipa de mecânicos já estava de mangas arregaçadas para o que desse e viesse, mas tudo se resolveu (temporariamente) com o enchimento do pneu, sem substituir a câmara de ar.

A viagem até ao final decorreu sem grande história, tirando o mergulho do Vitor, numa travessia de um ribeiro, alegando que estava com muito calor e decidiu refrescar-se nas águas cristalinas (e frias) da Serra da Freita. (Pessoalmente, acho que foi imposição da mulher não chegar a casa sem lavar a roupa, mas isso são conjecturas, que aguardam confirmação).

No final, tiramos a foto do grupo, alvitrou-se locais para o próximo passeio e partimos rumo a casa, com imensa vontade de deglutir uma refeição substancial.

Dados do percurso:

Distância: cerca de 27 km
Tempo: cerca de 3 h 30m

Track GPS:
freita.gpx

Videos:




Fotos:

Foi aqui que o Vitor lavou a roupa!

Final